"Entenda mais sobre este oráculo"

O que é o jogo de Búzios?

O jogo de Búzios é um oráculo sagrado de origem africana que tem como principal finalidade a orientação e o direcionamento do melhor caminho na nossa vida. Ele é extremamente eficaz na identificação e solução de todos os tipos de problemas, sejam eles de ordem física ou espiritual.

Como esse jogo pode nos ajudar?

Muitas vezes ficamos desorientados, sem saber ao certo que caminho tomar, ou não sabemos como agir diante de algumas situações complicadas da nossa vida.

Nesses momentos o jogo de Búzios pode ser uma poderosa ferramenta de auxilio. Ele pode clarear e elucidar o momento que estamos passando, nos ajudando a perceber qual o melhor caminho que devemos tomar e as mudanças que precisamos fazer.

Além disso, podemos dizer que o jogo é um eficiente instrumento de autoconhecimento, pois ele nos ajuda a perceber alguns aspectos da nossa vida que merecem mais atenção ou modificações.

Ele identifica atitudes e posturas que precisamos mudar para garantir uma vida mais harmoniosa e equilibrada. Ou até mesmo pode trazer algumas questões internas que estão mal resolvidas ou algum tipo de pendência que nós temos, que podem até estar esquecidas, mas que atrapalham o nosso caminho e precisam ser observadas e resolvidas.

Porém, é importante destacar que esse jogo trará a tona várias questões sobre você e sua vida que muitas vezes precisam ser elaboradas e trabalhadas, exigindo disponibilidade e aceitação.

Dessa forma é importante destacar que o jogo orienta, mostra o que está acontecendo, mas cada um precisa fazer a sua parte, entendendo que ás vezes é necessário mudar crenças, atitudes, ou mexer em questões doloridas e não muito agradáveis.

É importante entender que você é responsável pela sua caminhada evolutiva e o único capaz de mudar algo e melhorar alguma coisa na sua vida. O jogo apenas orienta e mostra o que está acontecendo o restante é com você.

sábado, 21 de abril de 2012

A Maturidade e o Livre Arbítrio


Vários anos atrás, quando, pela primeira vez, me encontrei com grandes mestres yogues, tive a chance de ser apresentado a uma qualidade marcante que, hoje vejo – não conhecia de fato – que é a sabedoria.
A sabedoria estava presente, mas havia algo mais.
Quanto mais sábia a pessoa, mais humilde ela era. No entanto, havia mais.
Sim, em todos eu reconhecia a paz interior, e esta era a semente, mas havia mais.
Autor: Herbert Santos Silva

Havia também o prazer exposto no contentamento sutil de cada uma daquelas pessoas, mas havia algo que era o que me excitava a curiosidade: como podiam ter tais semelhanças no nível de valores e qualidades, e ainda serem tão diferentes entre si?
A resposta veio somente alguns anos mais tarde: o que personalizava cada um e os distinguia e os mantinha como uma fortaleza de ânimo tinha um nome: maturidade.
A maturidade não advém de teorias ou intelectualismo. A maturidade não vem tampouco com o tempo ou com uma grande abrangência de informações.
A maturidade vem do exercício mais atraente e ao mesmo tempo mais desafiador que é o exercício do livre arbítrio.
A maturidade vem, quando uma escolha é feita; quando um caminho é escolhido. Aí reside um segredo sutil e poderoso: a maturidade nasce, quando começamos a ouvir nossa intuição. Aí é que ela começa o período de gestação.
Enquanto tentarmos manter o “controle” de nossas vidas e das situações, só estaremos dando ouvidos à razão, e este será campo estéril para a maturidade ter vida.
Na medida em que começamos a intuir, e tomar atitudes baseadas na intuição, começamos a perder o falso senso de segurança e nossas vidas começam a fluir, como as águas de um rio em direções e caminhos que podemos desconhecer, mas que percorreremos com prazer e contentamento. Os sentimentos da liberdade, do desafio, da renovação das velhas idéias e do descobrimento do valor do sagrado no mais simples instante fazem parte do amadurecimento.
Para tanto, a abertura das comportas do coração se faz necessária. Não bastará uma pequena abertura.

A vazão do amor divino e verdadeiro transbordará as margens e limites do intelecto limitado e fluirá em sentimentos que serão traduzidos em compaixão natural, felicidade interior. Então, a maturidade se apresentará…nas escolhas, nas decisões, no enxergar além do aparente e óbvio.
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Significado da Espiral

"A vida é como uma espiral e não como uma linha reta. Passado e futuro se encontram em um infinito presente".

A espiral é a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também para, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas. O tempo se retorce em torno de si mesmo, trazendo os ecos e vibrações enquanto que os caminhos vivos da espiral passam próximos um do outro. A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às origens. O ponto de partida também é o ponto de chegada trazendo-nos a questão do retornar sempre, reencontrar-se e se renovar.

As espirais também circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe. Os nativos lembram as diversidades da vida e dos caminhos, e não compreendem o mundo de forma linear, o seguir em frente em uma única direção como se a vida fosse uma linha reta traçada entre um ponto de início e um de término. O destino é sempre ir além. O grande desafio de todo ser, por natureza um guerreiro trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos/ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela. É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico porque, assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem a espiral.

Sobre as formas espiraladas e circulares, Alce Negro, dos Oglala Sioux coloca o seguinte: "Tudo que o poder do mundo faz é feito em círculo. O ceú é redondo, e tenho ouvido que a terra é redonda como uma bola, e assim também o são as estrelas. O vento, em sua força máxima, rodopia. Os pássaros fazem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que a nossa. O sol nasce e desaparece em círculo em sua sucessão, e sempre retornam outra vez ao ponto de partida. A vida do homem é um círculo, que vai da infância até a infância, e assim acontece com tudo que é movido pela força. Nossas tendas eram redondas como os ninhos das aves, e sempre eram dispostas em círculo, o aro da nação, o ninho de muitos ninhos, onde o Grande Espírito quis que nós chocássemos nossos filhos".

Para os antigos celtas essa é toda a essência do mistério da vida. O circular, o espiralado. O tempo, uma das triplas linhas tão importantes para o imaginário celta, se retorce em torno de si mesmo. Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos.

Como vórtex de energia, as espirais encontradas em vestígios antigos expressavam um entendimento do cosmos, da energia vibrante, da vida, ou o seu contrário. Tradicionalmente, os ancestrais compreenderam que espirais no sentido horário representavam o nascer, o sol, a vida, o mundo de cima, a transformação pelas experiências exteriores. Para o sentido anti-horário, representavam a lua, a morte, o outro mundo, o mundo de baixo, o mundo dos sonhos e alucinações, intuição, as experiências transformadoras vindas do nosso interior. Para os hindus, o que no nosso mundo terrestre era no sentido anti-horário, para a esquerda, no mundo de baixo, no outro mundo, correspondia ao sentido horário. Hoje sabe-se que esses simbolismos expressam as funções cerebrais, o lado esquerdo do cérebro regula o lado direito de nosso corpo, o lado direito regula o lado esquerdo do corpo. Nem bom, nem mal, apenas diversidades que compõe o universo, uma perfeita simbiose, uma perfeita composição de energias.

Se vermos vários locais sagrados dos antepassados, desde o paleolítico, em qualquer parte do mundo, notaremos sempre a compreensão circular e espiralada. A espiral é a energia vital, é a energia em movimento, é a própria jornada.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Espaço para o novo...


Acho que todos nós estamos nos deparando com as feridas mais profundas... aquelas que nos impedem de sequer entrar em contato com elas por medo de sofrer de novo. Estamos passando por um tempo de purificação, de olhar nos recantos mais escondidos aquilo que está no mundo das sombras, por nos trazerem memórias de dor. Parece que nesse tempo nada mais quer ficar escondido e tudo vai se revelando de uma forma ou de outra. É tempo de olhar lá no fundo, onde guardamos coisas das quais nem nos lembramos mais, mas que escondidas ficam ainda maiores do que realmente são...
O tão temido mundo das sombras pode não ser tão ruim assim... e quando entramos em contato e permitimos que as dores antigas cheguem à superfície, se não voltamos com elas para o lugar onde estavam escondidas, podemos nos surpreender como temos todos os recursos para curá-las e deixá-las ir de vez. As dores que estão aí guardadas são memórias de dores já passadas... e, quanto mais tentamos evitar esse contato, maiores elas nos parecem... se as temos na memória é porque já vivemos e, portanto, pertencem ao passado... mas guardadas aí elas criam nosso presente dia após dia.... porque, na sombra, elas têm o potencial de se manifestar de novo e de novo... e a cada repetição mais limitam nossa realidade. Se as liberamos elas param de se manifestar na nossa realidade.
Claro que quando elas vêm à tona, acessamos um pouco do estado de consciência em que elas foram criadas... e nosso primeiro impulso pode ser de guardar de novo o que nos causa dor... assim, como quando tiramos de uma gaveta uma foto que nos lembra situações de sofrimento, logo queremos guardá-la em um local onde não vamos encontrá-la nunca mais, escondemos o mais que podemos as coisas que nos remetem à dor...
Mas nesse tempo, penso que elas não têm mais como ficarem escondidas e pedem por resolução... por liberação de tudo que nos impede de Ser livres e plenos.Entendo que tudo que foi criado no grande ciclo que estamos finalizando, deve ser liberado para que o novo chegue. E a melhor forma de lidar com o que está no mundo das sombras... é olhar para o que vier, sabendo que são coisas já vividas, sem julgamento... Não classificar como bom ou ruim nos mantêm em um estado de observação distanciada que faz com que tudo encontre naturalmente o seu lugar. Eu acredito que o Universo tem uma energia de resolução que poderia funcionar em todas as situações, se nossas crenças não atrapalhassem.
Estamos alimentando e criando as mesmas situações, quando temos apego ou aversão a elas... apego e aversão têm o poder de manter o nosso foco em coisas que "queremos" ou "não queremos", de uma forma ou de outra estamos criando a mesma realidade momento a momento.... e como apego e aversão são do ego, em ambos os casos estamos criando coisas que podem não ser o que vai nos trazer felicidade.
Se você quer, a todo custo, ter ou evitar algo, está impedindo o presente de se manifestar com toda sua força, porque apego e aversão vêm de memórias de experiências passadas. Olhar para o que se manifesta na nossa realidade, no presente, com distanciamento, sem julgar, sem tentar prender ou excluir, é um caminho que pode liberar o que guardamos no mundo das sombras, com mais suavidade... e a partir daí podemos nos abrir para receber o novo... que só está esperando que deixemos espaço para ele...

:: Rubia A. Dantés ::

domingo, 1 de abril de 2012

A oração é muralha, é escudo, é proteção, é abrigo, é segurança....

Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui em emissão eletromagnética de relativo poder, é um grande poder de iluminação interior, mas tbm um processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que se acendem em torno de si.

A oração é uma “alavanca que move o mundo”.
De fato, quantas pessoas são vitoriosas frente a doenças, mágoas, decepções, injúrias. A oração as salvou. Quem reza se salva.

A oração é uma ponte. A pessoa orante é fabricadora de pontes, é pontífice. Abatem-se os muros e constroem-se pontes com a sabedoria da prece. Essa ponte vai da terra ao céu e do coração do orante aos irmãos espirituais numa grande conexão. A escalada da oração é exigente, requer perseverança. É um combate.

A oração é muralha, é escudo, é proteção, é abrigo, é segurança. Quem reza está imunizado contra muitos males. A oração nos protege das tentações. Sem ela caímos na murmuração e abraçamos a tentação.

A oração é escola . O Mestre interior é a luz que se renova. Na escola da oração aprendemos a prática do bem, a beleza do perdão, a alegria da convivência, a esperança nas decepções. A oração nos faz discípulos, iluminados, sábios, humanos e verdadeiros. Que ora irradia luz. Irradia o fulgor de Deus.

A oração enche o orante de audácia e coragem, de força e tenacidade, de luz e compaixão. Cristo não somente rezava, mas, ensinava a rezar, principalmente a perseverança na oração. De fato, a oração é inspiração de cada momento, recolhimento do coração, recordação das maravilhas de Deus, é força para a luta cotidiana. Eis a arte da oração.

A oração é uma rendição diante de nossa insuficiência e da paternidade de Deus. A oração é a fala entre filhos(as) e Pai. Portanto, oração é questão de amizade, é encontro de duas consciências, duas intimidades, duas existências. Na oração acontece uma troca de olhares, de confidências, de interioridades. Rezar é um ato de amor, um ato afetivo que inflama o orante de amor ao criador e ao próximo.