"Entenda mais sobre este oráculo"

O que é o jogo de Búzios?

O jogo de Búzios é um oráculo sagrado de origem africana que tem como principal finalidade a orientação e o direcionamento do melhor caminho na nossa vida. Ele é extremamente eficaz na identificação e solução de todos os tipos de problemas, sejam eles de ordem física ou espiritual.

Como esse jogo pode nos ajudar?

Muitas vezes ficamos desorientados, sem saber ao certo que caminho tomar, ou não sabemos como agir diante de algumas situações complicadas da nossa vida.

Nesses momentos o jogo de Búzios pode ser uma poderosa ferramenta de auxilio. Ele pode clarear e elucidar o momento que estamos passando, nos ajudando a perceber qual o melhor caminho que devemos tomar e as mudanças que precisamos fazer.

Além disso, podemos dizer que o jogo é um eficiente instrumento de autoconhecimento, pois ele nos ajuda a perceber alguns aspectos da nossa vida que merecem mais atenção ou modificações.

Ele identifica atitudes e posturas que precisamos mudar para garantir uma vida mais harmoniosa e equilibrada. Ou até mesmo pode trazer algumas questões internas que estão mal resolvidas ou algum tipo de pendência que nós temos, que podem até estar esquecidas, mas que atrapalham o nosso caminho e precisam ser observadas e resolvidas.

Porém, é importante destacar que esse jogo trará a tona várias questões sobre você e sua vida que muitas vezes precisam ser elaboradas e trabalhadas, exigindo disponibilidade e aceitação.

Dessa forma é importante destacar que o jogo orienta, mostra o que está acontecendo, mas cada um precisa fazer a sua parte, entendendo que ás vezes é necessário mudar crenças, atitudes, ou mexer em questões doloridas e não muito agradáveis.

É importante entender que você é responsável pela sua caminhada evolutiva e o único capaz de mudar algo e melhorar alguma coisa na sua vida. O jogo apenas orienta e mostra o que está acontecendo o restante é com você.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

COMO LIDAR COM O SEU SABOTADOR INTERNO




“A sombra só é ameaça quando não é
reconhecida. Só pode ser prejudicial quando
negligenciamos identifica-la com atenção,
respeito e afabilidade.”
                   
                                   Ermance Dufaux


Repito duas vezes, em voz alta, essas frases: “NINGUÉM, MAS NINGUÉM MESMO, PODE TIRAR MINHA PAZ E MEU EQUILÍBRIO! EU ADORO MINHA VIDA! EU ME AMO ABUNDANTEMENTE! EU TENHO PLENA FÉ NO DEUS NOSSO PAI!”

Observe que depois de dizer isso, bate por dentro uma sensação de que isso é mentira e que esses conceitos não são aplicáveis ou verdadeiros.

Sabe quem faz você pensar dessa forma? É o seu sabotador interno!

Chamamos assim todas aquelas programações mentais que conspiram contra nosso equilíbrio e nossa paz interior.

Esses sabotadores se escondem em hábitos, modos de pensar e comportar e, sobretudo, na forma de sentir. A raiz dessas estruturas mentais também pode ser chamada de crenças. São as crenças que determinam como vemos ou sentimos a nossa vida.

Existe uma crença que é muito antiga na vida mental de muitas pessoas: é a crença do desvalor pessoal que nos envolve em uma energia de inferioridade e incapacidade de se proteger perante a vida. Ela responde pela baixa autoestima, pela sensação de abandono e incapacidade que costumamos experimentar.

Talvez possamos mesmo afirmar que esse é o maior inimigo que temos em nossas vidas, porque anda conosco o tempo todo. Está presente em cada acontecimento, em todos os lugares, causando um doloroso nível de estresse por meio de conflitos e sentimentos de insegurança ante os desafios da vida.


Saber lidar com esse sabotador interno é assunto para um livro, mas vamos anotar algumas reflexões nesse artigo no intuito de colaborar com medidas práticas na educação desses processos interiores.

Para vencer seu sabotador interno, temos alguns passos:

1- Saber da existência dele. Muita gente nem sabe que tem esse inimigo interno.

2- O que primeiro você precisa identificar são as crenças que ele usa como base para erguer as suas artimanhas. Isso pode, em alguns casos, exigir ajuda especializada para ser descoberto.

3- Aprender como ele age dentro de você usando essas crenças. Habitualmente, ele se utiliza de cinco sentimentos para isso: medo, culpa, mágoa, orgulho e tristeza.

4- As situações mais típicas de quem cai em suas garras são: nível alto de cobrança, crítica de desvalorização, preocupação excessiva, sensação de frustração por não conseguir controlar fatos e pessoas, ansiedade e angústia.

5- O sabotador interno não suporta ser olhado nos olhos, ou seja, é a única forma de você superá-lo. Conversar com ele, dizer a ele que agora você está no comando. Que agradece pelas suas investidas, mas quem escolhe é você. Essa atitude de meditação é a solução para adquirir consciência e domínio sobre suas movimentações. Claro que isso é um treino e não vai ser conseguido com uma ou duas tentativas.

De alguma forma, fazer contato com nossos sabotadores internos pode ser trabalhoso no início, mas há de trazer inúmeros benefícios na construção de uma relação mais pacífica e amigável conosco mesmo. Não há como nos amar sem travar contato com esse aspecto sombrio de nossa vida mental. Somente conhecendo bem esse terreno do inconsciente, podemos transformá-lo em forças positivas e poderosas em favor do nosso bem-estar emocional.

Quando deixamos de domar as nossas inclinações, abdicamos de fazer luz no caminho. Essa a razão pela qual, o quanto antes, é recomendável uma amizade com nossos sabotadores que, em última análise, na verdade nos convocam a novas posturas perante a vida, o nosso próximo e nós próprios.

Como diz Ermance Dufaux: “A sombra só é ameaça quando não é reconhecida. Só pode ser prejudicial quando negligenciamos identificá-la com atenção, respeito e afabilidade.”


                                                                                                             POR WANDERLEY OLIVEIRA


 

Um comentário:

  1. Ninguém pode tomar direção da própria vida se não tomar direção de si mesmo!


    O “sim” total para a vida é o resultado da iluminação do “não”. Enquanto não se está perfeitamente iluminado, você carrega um “não” dentro de você. Esse “não” é como um demônio. Ele é um gerador de destruição. Ele vai criar situações e mais situações; vai gerar muita imaginação, para comprovar as suas teorias e continuar no comando do seu sistema. Esse “não” está a serviço do sofredor, que precisa gerar sofrimento para continuar vivo. Ele gera sofrimento através do “não”. O “não” é o sabotador da felicidade. Ele faz com que a sua visão fique conectada com o escuro. Você só vê erro nas coisas. Você só vê defeito. Você não é capaz de ver a luz em nada, portanto não pode agradecer. Se não pode agradecer, você não pode subir.

    Em algum momento, esse “não” precisa ser iluminado. E o primeiro movimento de iluminação do “não”, é a percepção dele. Essa percepção representa um momento crucial da jornada evolutiva. Eu não estou falando de algo subjetivo, mas de algo concreto como uma pedra. Há que se diferenciar as emoções e sentimentos negativos, da intencionalidade negativa.

    ...Uma coisa é você perceber que fica enciumado, que tem inveja, raiva, luxúria, cobiça... Mas, saber que você é canal desses sentimentos, ainda te coloca como uma vítima. Você ainda debita para o mistério, para o desconhecido, o porquê de você ser um canal dessas forças. É diferente de quando você descobre que dentro de você tem uma voz que diz: “Eu quero odiar; eu quero ser rancoroso; eu quero continuar isolado e separado”. Há que se identificar que existe essa voz, e que existe uma intenção de se aferrar ao mal. Existe um “eu” que quer ver tudo escuro porque gosta da escuridão. Existe prazer no escuro. Esse é o primeiro passo para o “sim”.

    Conscientemente o seu “sim” quer o quê? Saúde, prosperidade, alegria, união, paz, etc. O “sim” é a verdade em si mesma. A corrente afirmativa se move em direção ao que é bom alegre e prospero. Mas, a corrente de negação foi sendo criada ao longo do tempo, encobrindo essa corrente afirmativa. Esse “não” foi criado a partir de uma dor - quando você foi impedido de ser você mesmo. Isso é fruto do trauma da separação do seu Ser. Foi quando você perdeu a espontaneidade e a liberdade de ser você mesmo. Com o tempo, ele (o “não”) foi ganhando força e autonomia. Ele vai gerando infelicidade e sofrimento, até que em algum momento você se vê cansado, e começa a querer bater na porta da verdade para poder ter respostas para essas questões.

    Esse processo do “não” para o “sim” - que é o mesmo que o processo da mente para o coração; do medo para confiança, do ódio para o amor, do egoísmo para o altruísmo; do estado de separação para o estado de união... Têm desafios. Por quê? Porque você se apegou ao egoísmo e aos seus jogos. Você se apegou à sombra e seus jogos.

    Mesmo que você já tenha dado um passo em direção ao “sim”, a ponto de ter tido a Graça de ter recebido seu Mestre e uma iniciação espiritual, às vezes aí é que começa um trabalho mais profundo de purificação. Há que se ter disposição de continuar a jornada. Tenha firmeza. “Força para seguir, fé para não esmorecer, luz para enxergar e amor para agradecer”. (Sri Prem Baba)

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